sábado, 5 de setembro de 2009

PRECISO DE UM RT



Um dia, já há alguns anos pensei que era um ser livre.
Livre, no sentido absoluto da palavra.
No exagero do entender que a minha liberdade se sobrepunha à dos outros, que poderia dispor de mim mesmo.
Descobri, por entre o limbo da recuperação do meu físico maltratado, que o ser humano não é inteiramente livre….
Não!
O SER HUMANO deve-se.
Deve-se a si mesmo. À dignidade de existir e tentar, na medida das suas possibilidades e energias, contribuir para o bem próprio e por consequência para o bem comum;
Deve-se à família, aos amigos, aos conhecidos, aos companheiros, aos anónimos, que no dia a dia, esperam um olhar, uma atenção, um cuidado, um olá, um sentir de que se é sentido.
Não pode existir o egoísmo que justifique a gozo do uso da liberdade individual sem pensar na “danos colaterais”.
O SER HUMANO nasce com várias missões. Talvez a mais nobre delas é a de ser um SER SOCIAL e, isso é incompatível com a liberdade individual absoluta.

1 comentário:

messy disse...

Só se é livre, quando se sabe ser livre. Atitudes desmedidas, trazemc consequencias na mesma quantidade.